Pular para o conteúdo principal

Cautela, canja de galinha e conhecimento sobre o mundo virtual não fazem mal a ninguém!

Adriano Canabarro Teixeira
Doutor em Informática Aplicada em Educação, pós-doutor em Educação, professor e pesquisador do Curso de Ciência da Computação e dos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação da UPF.
Contato: teixeira@upf.br


Em outra oportunidade, assumi que estou mais para integrado do que para apocalíptico (*) no que se refere às tecnologias. Mas também não sou ingênuo! É claro que o mundo digital oferece ameaças para navegantes incautos e desavisados.
É preciso lembrar que todos somos novatos no uso da Internet, já que a rede mundial de computadores chegou para a maioria de nós logo depois que deixamos de curtir a já extinta seção da tarde.
Pensando nisso, e aproveitando o mês de abril, em que acontece o famoso dia da mentira, quero escrever um pouco sobre como podemos evitar situações que nos levem a pensar que o 1º de abril foi feito especialmente para nós! ;-)
Como é de costume, vou elencar aquelas circunstâncias que me parecem mais comuns e que, se evitadas, podem prevenir muita dor de cabeça. Vamos lá:
1. Sua senha é a única segurança para seus dados, por isso nunca a salve em computadores de uso compartilhado! A grande maioria dos navegadores solicita permissão para guardar as senhas, que, uma vez salvas, permitirão que a próxima pessoa que utilizar o computador tenha acesso irrestrito sobre as informações de seu e-mail, rede social ou - para aqueles que utilizam serviços de home banking - conta bancária.
2. Falando em home banking, nenhum banco, loja ou instituição governamental solicita que você confirme seus dados enviando nome, usuário e senha. Assim, quando receber e-mails desse tipo, exclua-os imediatamente;
3. É claro que seria legal se todos os e-mails que falam que podemos ter acesso fácil a uma grande quantidade de dinheiro fossem verdadeiros. Mas, infelizmente, o que não existe na vida fora da Internet também não existe dentro dela, portanto, lixo para esse tipo de e-mail também!
4. Nem tudo o que está na rede é fato! Se partirmos do princípio de que qualquer pessoa pode gerar conteúdo sobre qualquer assunto e disponibilizá-lo na Internet, parece razoável, no mínimo, sermos prudentes na interpretação e na utilização de tais conteúdos.
Bem, certamente há outras práticas que podem nos afastar dos possíveis engodos existentes também na internet, essas são apenas algumas delas. Fique atento, afinal, cautela, canja de galinha e conhecimento sobre o mundo virtual não fazem mal a ninguém!


Um abril de aprendizado e realização para todos nós!



(*) Revista somando de outubro de 2013.




Esta coluna está disponível em



Colunas anteriores:
[Somando de Março 2014]
[Somando de Fevereiro  2014]
[Somando de Janeiro  2014]
http://goo.gl/qtz8VG  [Somando de Dezembro 2013]
http://goo.gl/vMpsDb  [Somando de Novembro 2013]
http://goo.gl/DqH08a  [Somando de Outubro 2013]

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pensando o Ensino Superior

Questões para discussão: Em que medida estas percepções acerca da dinâmica das tecnologias faz parte dos processo educativos no ensino superior? De que forma, não sendo nativos digitais, podemos apropriar estas possibilidades aos processos educativos formais? Quais os desdobramentos destas questões sobre a instituição Universidade?  Questões gerais sobre nosso encontro de 14/1/2015  Tipo "piada interna" para o grupo de Metodologia do Ensino Superior 2015/1 ;-) ) Questão básica de discussão Não se trata de substituição dos que já fazemos, mas de inserir novas práticas e experimentar novos métodos gradativamente; Precauções técnicas - Antes do encontro é fundamental instalar, configurar e testar projetor, cabos, conexão (garantir a conexão cabeada), som, etc. No Prezi, é fundamental criar a trilha detalhada dos elementos que quero destacar na apresentação. Sempre que realizamos um hangout, devemos grava-lo a fim de não perder a oportunidade de ete

Sendo professor na era da colaboração e da convergência II

Este texto teve sua origem em um post de 23 de setembro de 2011 , a partir de reflexões conjuntas que realizamos na disciplina de Metodologia do Ensino Superior do Mestrado em Educação. Naquela oportunidade foram registros isolados de percepções acerca do que muda (ou do que não muda) na escola da sociedade em rede, das novas (e talvez não tão novas) demandas da prática docente, das competências e habilidades dos alunos e da sempre fundamental necessidade de construir espaços de aprendizagem que, definitivamente, não dependem de tecnologias, mas por elas pode ser complexificado, no sentido de enriquecido, potencializado, virtualizado. A requisição dos colegas do NTE-Ijuí, de que fizesse um texto ilustrando minha fala do dia 18 de agosto de 2011, gotejando elementos a serem destacados em 10 de novembro de 2011, me impele a construir um texto definitivamente não-acadêmico, mas construído a partir de convicções nascidas da interação com outros professores, do convívio com alunos adolesc