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E quando Hollywood se antecipa?

Vou escrever sobre algo que é revestido de preconceitos, principalmente no meio acadêmico, mas td bem :-/...

Quero levantar a discussão não sobre a competência técnica inquestionável de grande parte da produção cultural deste distrito de Los Angeles (onde td acontece rsrsrs -  até os Aliens começam por lá a dominação da terra ;-)); nem tampouco sobre a eterna teimosia de salvar o mundo dos Norte Americanos, mas da forma como, muitas vezes criam competentes e verdadeiros espaços de reflexão de temas contemporâneos.



Para a área de inclusão digital, cibercultura, informática na sociedade, existem vários filmes legais... Um deles, sem dúvida, é o filme Ameaça Virtual, título em inglês, Anti Trust. O filme trata de invasão de privacidade, monopólio, software livre, comunicação, o poder das redes, o (pseudo) poder das grandes organizações privadas (em especial) e a crença em um mundo onde o conhecimento é da humanidade (em tempos de fisl é legal isto).



Tudo bem que a caricatura de Bill Gates deles é tosca, mas abre espaço para discussão... Principalmente por se antecipar em quase 10 anos ao Facebook... ;-) Bem, fica a bola levantada pra quem quiser chutar... ;-)


Comentários

  1. Márcio Paludo
    68956


    No filme achei que a parte que mais liga o filme com a disciplina é a questão da privacidade.... acredito que os usuarios devem ter liberdade total na rede, sem ninguem te vigiando e/ou espionando, os conteudos estão disponiveis para todos e ninguem tem o direito de impedir qualquer acesso a qualquer conteudo, o direito de liberdade de expressão... porem acho que os codigos não devem ser livres, como o filme dava de entender. Quem escreve o codigo é dono dele e pode/deve ganhar dinheiro encima dele...

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  2. Sem dúvida o filme levanta várias questões polemicas, mas o que mais chama atenção é que o filme foi lançado em 2001 e já tratou de temas que atualmente estão em alta, como a conexão generalizada, e principalmente a questão do software livre que atualmente está em pleno crescimento. Como é abordado no filme, o conhecimento não deve estar restrito, todo conhecimento pertence a humanidade.
    Nessa linha de código aberto e conexão generalizada, a Google como sempre se antecipa, e irá lançar dia 15 de Junho o Chomebook, um notebook com sistema operacional via web com código aberto, que com certeza será a tendência da próxima evolução da informática, tudo ficará nas nuvens.

    Igor Spanholi

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  3. Gostei bastante do filme, pois trata de vários assuntos relevantes como a questão da ética no trabalho, a privacidade, a monopolização do conhecimento e a defesa pelo seu acesso livre, importantes na era da informação em que vivemos.

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  4. Realmente o filme levanta questões interessantes. Do meu ponto de vista uma das mais importantes é a voracidade do mercado. Claro que no filme esta questão é levada a níveis extremos mas não pode ser ignorada.

    O software livre é bem representado tb, mas faz com que tenhamos a idéia de que quem o desenvolve fica trancado na garagem de sua casa, quando na verdade, existem grandes empresas que também investem nesse conceito, ou seja, você não precisa ficar em casa fechado para desenvolver código livre.

    Outra idéia banal é a de que um cara em uma garagem pode ter uma grande idéia e acabar com uma empresa, mas tb não é tão correta assim, visto que todos sabemos quanto tempo leva para a idéia sair do papel e quantas noites sem dormir são necessárias, as empresas que procurem evoluir.

    E para variar, o nerd não conseguiu mulher no filme, é um preconceito sem fim hahaha

    Jaison Schmidt

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  5. Em particular gostei da relação que o filme fez com a questão do software livre, o apelo pela liberdade dos códigos é uma questão discutida até hoje, em que ponto devemos liberar informações de cunho particular ou privado?

    Quanto a questão da segurança das informações, isso é uma questão que vem evoluindo com o tempo, como estamos cada vez mais conectados numa rede global compartilhando dados e informações pessoais, chega a hora que temos que tomar providências para que tais informações não sejam roubadas.

    Um caso recente sobre este assunto é o vazamento de informações pessoais de jogadores da Playstation Network serviço provido pela Sony ao seu console Playstation 3, contendo informações de cartões de crédito e dados pessoais.

    Sendo assim cabe a nós também cuidarmos o tipo de dados que estamos disponibilizando na rede, para que eventuais problemas sejam ao menos previnidos.

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  6. Como o Igor falou, o filme trata muito sobre a lei da Conexão Generalizada, mostrando como uma grande quantidade da população ficou sabendo tão rapidamente sobre os "podres" da empresa. E visto que o filme não é tão recente, se torna interessante ver e perceber que naquela época as pessoas já tinham uma grande visão do que viria pela frente, como por exemplo a onda do software livre, que está bem mais forte agora do que anos atrás.

    Acredito que o filme também tenha muito a ver com a lei da Liberação dos Pólos de Emissão. No filme mostra como o personagem principal conseguiu fazer com que todos vissem o que ele queria mostrar, e hoje em dia, se você quiser você consegue fazer com que as pessoas fiquem sabendo o que você está pensando ou o que você quer compartilhar, e muito graças as redes sociais.

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  7. Bom o filme trata de várias coisas de que acontecem as vezes na nossa sociedade, um exemplo é o monopolio dos softwares proprietários onde oque as empresas querem é vender seus softwares sem o usuário saber como eles foram criados e o que contém de códigos escritos atrás daquele aplicativo tão bunito, isto é um grande problema no meu ponto de vista, pois lembro muito bem de um professor do curso que falou de quando ele trabalhava em uma empresa e desenvolvia um software para ter manutenção a cada tanto tempo ele dava um erro no qual precisava chamar o suporte para resolver isto é falta de etica da empresa, por isso sou a favor do Software livre para todos, porque todos podem ganhar dinheiro mesmo ele sendo livre.
    E o personagem principal do filme da a liberdade de todos terem acesso ao código do programa, mostrando que a liberdade é tudo e que todos podemos ajudar a mudar um código para melhorar através de todas as pessoas espalhadas pelo mundo e não precisamos ficar sobre os cuidados das empresas proprietárias.

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  8. A parte da disciplina que relacionei com o filme, foi a questão da Privacidade. O filme nos mostrou que por mais seguros que achamos que estamos, podemos estar sendo monitorados 24 horas por dia.

    Outra questão foi o que as empresas fazem para obter o lucro e garantir seu superioridade no mercado com códigos secretos.É uma crítica social ao monopólio da informática insinuando o ambiente inescrupuloso das megas corporações que dominam esse mundo virtual.

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  9. Andréia C. Pimentel27 de junho de 2011 às 15:55

    Bem, gostei muito do filme, sofri bastante com o Bill, o que ele passou no filme. Relacionei com a disciplina a parte da privacidade e do monopólio, por mais que pensamos estar seguros sempre tem alguém espionando a gente e sempre tem alguém do alto poder fazendo com que as pessoas tenham que obedecer, graças ao Bill que mostrou no filme que pode ser diferente... a verdade pode tardar mas sempre é descoberta...

    Andréia C. Pimentel

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  10. Bem gostei muito do filme sofri bastante com o Bill. Relacionei com a disciplina a parte da privacidade, pois pensamos que estamos seguros e estamos sendo cuidados todo o tempo, também percebi a monopólio que existe, sempre tem alguém do alto poder explorando as pessoas, graças que no filme o Bill mostra que pode ter uma solução para esse monopólio. a verdade!! ela pode ser descoberta.

    Andréia

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  11. O filme é bem compatível com nossa área e acho que o que mais ligou o filme com a matéria foi a questão da privacidade como discutimos em algumas aulas atrás.
    O filme é bom, recomendo para nossa área.

    Abraços
    Victor - 97577

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  12. O filme mostrou uma visão exagerada do capitalismo e a sua "luta" contra o software livre, da revolta do "Bill Gates" contra os sistemas abertos e seus desenvolvedores (mesmo usando os códigos deles). Não é de se impressionar que sairia de Hollywood algo deste nível, cheio de esteriótipos e preconceitos, uma visão mais generalizada de mundo para um público que não é feito para pensar.

    Também mostrou a capacidade da disseminação da informação na sociedade, via um modo também um tanto exagerado, já que não é possível com as tecnologias de hoje simplesmente dominar todas as telas de TVs, computadores e celulares e mostrar um video.

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