Neste semestre o filme "Controle Absoluto" (Título original Eagle Eye) foi motivação/complemento para/das discussões que fizemos na disciplina de "Tecnologais Contemporâneas e Sociedade", atividade que se repete como uma das estratégias didáticas de fomento à discussão. O filme, lançado em 2008, é um thriller de ação estrelado por Jerry Shaw (Shia LaBeouf) e Rachel Holloman (Michelle Monaghan) e produzido por Steave Spielberg.
Nele a tecnologia assume contornos de inteligência e parece ter lampejos de moralidade a medida em quedefine o que é certo ou errado e, a partir disto toma decisões que entende corretas. O argumento não é novo na ficção, entretanto, o desenvolvimento tecnológico da sociedade dá claros indícios de que estamos caminhando para um contexto onde isto tudo pode ser possível.
Qual a sua opnião sobre isto?
O cotidiano do cidadao ocidental moderno traz peculiaridades demais para que a fraca "mente artificial" possa tomar decisoes corretas de maneira consistente... O livre arbitrio (e poder) deve permanecer sempre sobre o controle do ser humano, possibilitando os ajustes necessarios para a melhor manutencao do dia-a-dia.
ResponderExcluirO filme e ficcao - nao estamos caminhando para um futuro aonde a maquina controlara o mundo - e faz uma critica a essa dependencia da humanidade para com tecnologias sem proposito/funcao definida.
É, cada vez mais as máquinas estão fazendo parte da vida das pessoas e tudo esta sendo conectado a rede, podendo ser controlado de qualquer lugar. Pessoas podem ser monitoras e assim, como acontece no filme, fazem o que querem e como querem. Onde isso pode chegar?
ResponderExcluirNa minha opinião o filme mostra as consequencias de uma tecnologia com inteligência (Aria) ter acesso a qualquer dispositivo conectado a internet. Com isso a Aria controla qualquer dispositovo tendo um enorme poder sobre o mundo já que o mesmo, em quase sua totalidade, esta connectado a internet.
ResponderExcluirPor fim a Aria não teve sucesso pois apesar de todo o seu poder e inteligência é uma tecnologia com limitações físicas, dependendo de vários fatores para o seu funcionamento. Além disso, o principal fator para o seu fracasso é não ter controle total sobre as pessoas.
"Não acredito que estamos próximos de ter uma inteligência artificial
ResponderExcluircomo a apresentada pela 'vilã' do filme, ou que algum dia chegaremos a
este ponto. A IA como apresentada no filme já tinha chegado a um nível
de senciência, isto é, já tinha basicamente uma consciência humana. Se
considerarmos deste ponto de vista o filme não apresenta nada de novo,
os dilemas morais e o conflito entre as diferentes soluções 'corretas'
que chegam diferentes pessoas para o mesmo problema sempre existiram.
A IA só agiu como um ser humano, a principal questão é que ela estava
dotada de um poder imenso. Não haveriam problemas no filme se as
mesmas restrições de acesso que a forçaram a transportar o
protagonista até ela se aplicassem a todas suas outras funções. Na
realidade atual nenhum sistema toma decisões, ele apresenta
probabilidades e soluções (como no início do filme), a decisão sempre
cabe a seres humanos.
Temos de nos preocupar menos com o nível de consciência que as
tecnologias podem atingir e mais com como descentralizar e diminuir o
acesso ao poder a humanos (e sistemas de decisão). Inúmeras leis e
direitos foram completamente ignorados quando humanos criaram um
sistema integrado e controlável pelo governo como no filme. A IA
simplesmente encontrou tudo pronto, assim como um oficial corrupto
também encontraria."
Saudações,
Henrique
No filme já é notável toda a influência que a tecnologia pode exercer no nosso dia a dia, com as tecnologias que temos em mãos, hoje em dia já se torna uma realidade bem provável e com pouca ficção. Ainda mais se levarmos em conta que não temos conhecimento de boa parte da tecnologia atual e que está em desenvolvimento. O longa metragem
ResponderExcluirmostra claramente que já estamos vivendo no contexto do ciberespaço, amplamente conectado e sem fronteiras, possibilitando o acesso a informação de várias formas distintas.
Outro item que se observa no filme, é a conexão generalizada, que já está acontecendo nos países desenvolvidos e não deve demorar para chegar ao nosso, no entanto, no filme essa conexão rompeu o direito da privacidade, alertando que, se não planejarmos bem as leis para esse novo mundo, poderemos ser afetados pela nossa criação.
Inicialmente achei o filme meio confuso além do fato que seria quase puramente do gênero ação, o qual não é minha preferência. Mas ao decorrer da história o clima de tensão e curiosidade aumenta, tornando o filme mais interessante. Se aproximando do final ele deixa um pouco a desejar quando se descobre a origem da voz. A partir de então, o roteiro perde a lógica que conseguia manter, levantando uma série de perguntas sem respostas sobre o que havia acontecido, como por exemplo: Que outras formas de chantagem foram usadas para convencer as demais pessoas envolvidas?
ResponderExcluirMas trazendo minha opinião sobre a relação que o filme tem com a nossa disciplina de Tecnologia acho que o filme foi bem válido e nos faz refletir sobre o assunto. A tecnologia tem ganhado tanto potencial que se pode imaginar um futuro bem próximo semelhante ao mostrado no filme, a conexão generalizada e o uso da Inteligência Artificial. O conceito de ciberespaço também está presente e quando Pierre Levy classifica o virtual como desterritorializado, ele se refere principalmente à velocidade de propagação da informação que a rede permite. No filme isto é visível pelo fato de que as coisas acontecem no mesmo instante em que os personagens estão se deparando com obstáculos e barreiras impostas pelo meio em que estão interagindo, as soluções são imediatas. O filme também chama atenção para o fato do uso correto e planejado da tecnologia, pois do contrário ela poderá trazer consequências diferentes das esperadas: “A criatura se volta contra o criador”.
O filme traz a reflexão de que podemos criar coisas que nos destruam, isso é enfatizado por vários outros filmes. Creio que no momento em que estamos não exista tecnologia desse porte, mas que com o passar dos anos poderá aparecer. Um possível facilitador disto seria o IPV6, por exemplo, onde a promessa é de que tudo esteja conectado na rede, e consequentemente interaja com a mesma, possa se consultar estados dos conectados, controla-los, etc.. que é um ponto que foi tocado pelo filme... Quanto a IA, acredito que estamos longe de chegar a um nível equivalente.
ResponderExcluirAlison
Eu não diria que a maquina (Aria) tem lampejos de moralidade sendo que ela apenas reagiu a um erro causado por uma ordem militar. Pode ser que ainda venhamos a ver algo parecido com o que é apresentado no filme, por mais que acreditar isso possível é também acreditar nas possibilidades levantadas pelo filme O Exterminador do Futuro. O maior problema enfrentado hoje para se atingir o nível tecnológico apresentado no filme não passa pela parte de software e inteligencia artificial, o que uma boa equipe de pesquisadores poderia resolver, o problema é sim a limitação de hardware para conexão remota em tempo real. Se chegarmos a superar essa limitação as possibilidades de aplicações de inteligencia são quase ilimitadas, porém hoje é mais plausível se pensar em um super computador com 3 milhões de processadores para quebra de senhas criptograficas (como o apresentado em Fortaleza Digital) do que em um computador que pode se conectar simultânea e irrestritamente a qualquer maquina.
ResponderExcluirSem dúvida o filme apresentou uma tecnologia muito interessante, (a não ser pelo fato de tomar decisões que põe em risco a vida das pessoas), com uma IA bem desenvolvida, capaz de monitorar, analisar e tomar decisões com base em estatísticas e perfis.. Acredito, que se realmente fosse possível desenvolver um sistema funcional parecido como esse (principalmente não assassino, óbvio rsrs), ajudaria muito a combater muitos tipos de crimes. Mas, por enquanto, ficamos apenas com os filmes mesmo, rsrs
ResponderExcluirOutro filme interessante, mais ou menos nessa linha, é o "Eu, Robô". Recomendo pra quem não assistiu ainda..
Discordo que o desenvolvimento tecnológico da sociedade nos dê indícios de que estamos caminhando para um lugar onde o enredo apresentado no filme seja possível. A tecnologia é a personagem principal do filme, porém, um mundo onde uma máquina possa o controlar da forma apresentada lá é mera ficção, na minha opinião. Principalmente pelo fato de uma máquina poder controlar em tempo real praticamente todos os dispositivos eletrônicos do mundo ao mesmo tempo que planejava assassinatos para, de certa forma, eliminar pessoas que ela - a máquina - considerava que não estavam fazendo um bom trabalho. Não acredito que uma máquina criada pelo homem possa dominar seu criador em quesito de inteligência e tomadas de decisões, afinal, sempre haverá um controlador.
ResponderExcluirA tecnologia oferecida nos últimos anos interligadas ao ACID: arquitetura de controle para integração de dispositivos, esta transformando mais do que um dia imaginávamos, superando muitas vezes filmes de ficção. O mundo virtual integrado aos dispositivos físicos, está cada vez mais simples de maneira que passamos despercebidos por ela.
ResponderExcluirVemos no filme a possibilidade de sermos monitoramento através dos dispositivos conectados ,o que realmente é possível. Contudo, o fato de um computador controlar a trajetória de uma nação definindo melhores chefes de estado e presidentes, é totalmente utopia. Um computador é programado para executar tarefas e mesmo que tenha em seu pacote de software agentes inteligentes, teríamos que copiar e definir regras de maneira que seja adicionado um perfil de alguma pessoa. Cada individuo possui uma opinião sobre o que é correto e o que é ético.
Existe ainda situações do cotidiano que acontecem e nos pegam de surpresa, como programaríamos um computador que tenha essa autonomia de lidar com esse tipo de situação? Hoje, já temos tecnologia para simular um cérebro a muito custo, contudo , até conseguirmos programá-lo com todo recurso do ser humano é totalmente impossível.
http://www.gizmodo.com.br/quanta-energia-e-necessaria-para-simular-o-cerebro-humano/
Ao meu entender tudo não passa de ficção, no momento é muito difícil que algo do gênero exista ou mesmo possa existir em um futuro próximo, não somente pela alta tecnologia, mas a capacidade de uma nação criar algo assim, também há a questão do livre arbítrio, que nenhuma máquina possui, e é um dos maiores impedimentos para a Inteligência Artificial, concluindo, o filme mostra algo fictício que a humanidade sonha a muitas décadas, “máquinas inteligentes”, mas este sonho apenas se realizará em muitos anos e com uma tecnologia muito mais avançada e até lá a humanidade terá evoluído da mesma forma, não se deixando levar pelos mesmos problemas que existem hoje.
ResponderExcluirPercebi que o filme mostra muito o conceito do total monitoramento eletrônico/virtual que vivemos. Nossas vidas estão cada vez mais cheias de tecnologias como celulares, computadores, sistemas de alarme, câmeras de trânsito, semáforos, identidades e licenças, criados para tornar a vida mais fácil e segura. Mas isso mudou e fez com que o mundo fizesse parte de um novo cenário digital. Com o aumento da capacidade e força dos computadores tudo o que está na rede pode ser monitorado por quem tiver acesso a isso. Acredito que não vá chegar a acontecer como no filme de uma máquina poder dominar completamente as pessoas, mas penso que a palavra “privacidade” está definitivamente apagada da nossa era.
ResponderExcluirNão acredito que em um futuro próximo a inteligência artificial possa tomar tamanha proporção quanto a apresentada pelo filme "Eagle Eye". Em uma reflexão acerca do mesmo, conclui-se que filosoficamente este não trouxe novas indagações, abordando questões como livre arbítrio e a privacidade na "Era da Informação". A tecnologia ainda não proporciona a implementação de um sistema deste tipo pois a máquina da mesma forma que o homem deveria ter um pensamento complexo que captasse o mundo todo de uma maneira indissociável assim desenvolvendo uma abordagem multidisciplinar e multirreferenciada para a construção do conhecimento e assim a tomada de decisão. A máquina do filme além de um pensamento complexo assumia valores e uma personalidade "maquiavélica" inclusive, já que para a mesma os fins justificavam os meios.
ResponderExcluirPode ser que um dia a IA seja tão avançada ao ponto de conseguir controlar tudo que está ao seu alcance, mas isso não será hoje. Ainda existe muitas pesquisas nessa área e nenhuma, até onde temos conhecimento, que faça uma máquina ter tomadas de decisões ao ponto de tentar controlar a vida do ser humano.
ResponderExcluirSabemos que a tecnologia no ajuda diariamente, e as vezes atrapalha também, mas nada comparado a ficção apresentada, quem sabe um dia...
A tecnologia tem avanços alarmantes se pensados por esse ponto de vista. O que hoje seria uma previsão para o futuro, daqui a poucos anos pode ser presente, então, acredito que não deve-se parar de progredir, mas sim prever tais consequências, há trabalhos que dependem do ser humano para serem executados, então o cuidado é necessário desde já, para que a ficção não se torne realidade.
ResponderExcluirA minha opinião sobre o Filme Controle Absoluto, é que ela retrata as causas e consequências que acontece com um dispositivo usando a IA(Inteligência Artificial) e ao mesmo tempo conectado a Internet. Ou seja, esse dispositivo tem total controle do Universo.
ResponderExcluirPara finalizar, um dispositivo como o Aria no Filme, só consegue ir em frente contando com a ajuda física.
O filme mostra bem a realidade que estamos nos conduzindo, querendo deixar o controle das decisões para as maquinas e substituir os humanos, na minha opinião a tecnologia deve ser desenvolvida mas sempre deixando a autonomia para o ser humano, pois as maquinas não tem a consciência humana para tomar decisões nem controlar os humanos.
ResponderExcluirA tecnologia ainda possui muito caminho para avançar, mas diversas novas facilidades estão sendo implantadas em nossas vidas. Na questão da autonima das máquinas, não seria de interesse geral nem individual deixar que alguma máquina tome decisões por conta própria (especulando que isto seja um dia possível), ainda mais decisões que possam afetar seriamente o cotidiano. Tecnologias assim seriam muito dificíl de se obter por qualquer pessoa, e ainda assim poder afetar a vida das pessoas seria tão mais difícil, inviabilizando cenários como visto no filme. Por se tratarem de objetos construídos pelo ser humano, suas funcionalidades seriam vigiadas de perto, e, mesmo se tratando de uso de inteligência artificial, diversas funcionalidades não seria executadas sem ordem direta de pessoal autorizado.
ResponderExcluirO filme é bem interessante, claro que exagerado, mas é uma coisa que pode acontecer no futuro.
ResponderExcluirMe fez refletir até quando é interessante termos a integração das tecnologias. Vai tirar a nossa privacidade? ficaremos totalmente vigiados? Seremos monitorados o tempo todo? Que a tecnologia vai mudar muito isso com certeza vai, pense a 20 anos atrás. Como podíamos viver sem internet? Agora quanto a tecnologia vai mudar daqui a 20 anos? Podemos programar um avião de guerra para seguir um alvo em potencial sem ser pilotado por uma pessoa e pelos sensores de áudio, fazer a leitura de voz e reconhecer estes padrões com um alvo pré definido?
ResponderExcluirO fato é que isso tudo poderá ser possível, o que eu acho pouco provável é que um sistema central possa conquistar autonomia e tomar decisões quebrando as regras de um propósito pré definido a ponto de se voltar contra os criadores. Isso ao meu ponto de vista já é ficção.
O filme nos relata uma tecnologia muito avançada, onde acredito que para chermos nesse cotidianos demoraremos um puco ainda. Mas não acho que criar uma máquina com esse poder sejá o viável para nós. Nós que devemos controlar a máquina e não ela nos controlar.
ResponderExcluirAcho que no filme a gente pode ver de uma maneira um pouco exagerada, mas que não deixa de ter suas verdades, como a tecnologia ligada a inteligência artificial pode ultrapassar os limites esperados para um robô.
ResponderExcluirO filme controle absoluto, assim como "Eu,Robô" tratam desse tema em torno da maquina querer proteger-nos de si mesmos utilizando métodos “violentos”. Acredito que não chegaremos a ter isso num futuro, Pois é o Homem que faz as maquinas. Penso que sempre teremos a sabedoria de fazer maquinas que podem ser controladas e desligadas pelos homens. Única objeção poderia ser Homens Violentos fazendo maquinas com o propósito para violência, como um robô assassino ou algo do gênero.
ResponderExcluirO filme controle absoluto, assim como "Eu,Robô" tratam desse tema em torno da maquina querer proteger-nos de si mesmos utilizando métodos “violentos”. Acredito que não chegaremos a ter isso num futuro, Pois é o Homem que faz as maquinas. Penso que sempre teremos a sabedoria de fazer maquinas que podem ser controladas e desligadas pelos homens. Única objeção poderia ser Homens Violentos fazendo maquinas com o propósito para violência, como um robô assassino ou algo do gênero.
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