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Sobre apps, internet e compartilhamento

1. Como surgiram os apps e como eles se transformaram em entretenimento?

Os apps surgiram da necessidade de criação de aplicações específicas para dispositivos móveis, que, no Brasil já são em maior quantidade do que o número de habitantes. O grande diferencial destes dispositivos em comparação aos computadores pessoais é sua portabilidade e seu poder de congregar diversas possibilidades em um único aparelho.

Uma vez que são portáteis, acabam por ser uma alternativa poderosa de entretenimento e passa tempo uma vez que podem ser utilizados em qualquer lugar, como filas de banco, salas de espera ou meios de transporte.



2. Quais são as funcionalidades deles na vida das pessoas?

Existe uma infinidade de apps disponíveis, muitos deles gratuitos. É possível afirmar que, virtualmente, existem aplicações para quaisquer fins. Dentro de uma dinâmica de redes inteui-se que os aplicativos representam respostas a demandas contemporâneas, sejam elas de cunho social, econômico ou de entretenimento.

Ainda, uma vez que tais dispositivos suportam o trabalho com diversos formatos de mídia, temos em um único dispositivo a possibilidade de tirar fotos, gravar vídeos, estabelecer processos de comunicação com outras pessoas, escutar música, ver filmes, ler livros, etc. etc.




Por que eles se popularizaram tanto no último ano?

Uma dos motivos da popularização dos apps é o crescimento vertiginoso de usuários de dispositivos móveis - até 2017 haverá 5,2 bilhões de usuários móveis (em comparação a 4,3 bilhões em 2012) - e a facilitação do acesso à internet. Tal contexto - de ampliação do número de dispositivos e de popularização da internet suportam a estimativa da empresa CISCO de que o tráfego global de dados móveis crescerá 13 vezes até 2017.

A empresa aponta que smartphones e tablets impulsionarão 93% do tráfego global de dados móveis até 2017. Ou seja, ainda não vimos nada do que está por vir.


Você acha que os apps mudaram a forma das pessoas se comunicarem?

Não penso que tenham mudado, mas sim potencializado, uma vez que podemos estar conectados uns aos outros 24h por dia e utilizar diversas linguagens para nos comunicarmos.

Sobre os apps de mensagens, a gente sabe que eles têm sido usados para compartilhar conteúdos, principalmente de cunho sexual, como você vê isso?

Acho que por um lado estamos dando vazão ao nosso ímpeto humano de compartilhar nossas vidas e, por outro, estamos aprendendo a lidar com este novo poder de comunicação. O importante é que tenhamos claro que aquilo que compartilhamos nos suportes digitais tem consequências e desdobramentos no nosso cotidiano analógico.



Quais são os riscos de atitudes como essa?

Uma vez compartilhado, em qualquer app ou formato, as informações estão disponíveis na rede e podem afetar duramente nossa existência fora dela. me parece que uma pergunta obrigatória a qualquer um antes de compartilhar ou postar qq conteúdo deva ser: "O que eu vou achar disto amanhã"?

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Respostas a questões propostas por Camila Guedes - Jornalista O Nacional [http://www.onacional.com.br/]

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