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E quando hollywood se antecipa? 3.0


Neste caso específico, o título do post ficaria melhor com outra palavra que não "antecipa", mas tudo pela busca de encadeamento entre os diferentes nós da rede do blog. O filme que vimos hoje em Informática na Sociedade - umas das estratégias didáticas utilizadas para a síntese de conceitos tratados em sala - mais do que antecipar, chama atenção para questões complexas da sociedade e que ganham ainda maior destaque no mundo informatizado e conectado.

Dentre elas, a inadequação da propriedade do conhecimento representada em softwares proprietários, em livros copyright, em patentes que são fruto do conhecimento da humanidade e, portanto, a ela pertencem. Ainda, embora seja de 2001, abre espaço para discussões que tem se amplificado em especial nos últimos 2 anos, referentes à privacidade e à pirataria [Ver post relacionado]. Retrata também que na área de TI, o conhecimento se sobrepõe à questões ligadas à formação acadêmica, idade e empresas a medida em que, segundo o vilão do filme, dono de uma grande empresa de software: "Neste negócio, qualquer menino em qualquer lugar do mundo com uma boa ideia pode nos tirar do negócio".

O filme também traz algo que para 2001 não era assim tão evidente, a demanda por conectividade e mobilidade, através da conexão de qq aparelho a qq outro a fim de criar um grande cérebro global, alimentado por cada pessoa conectada à Synapse.

Trata-se do filme Antitrust de 2001, escrito por Howard Franklin e dirigido por Peter Howitt. No filme, "Milo (Ryan Phillippe) é um jovem gênio da informática, que namora uma artista (Claire Forlani) e tem um futuro brilhante pela frente. Ele está prestes a abrir uma nova empresa juntamente com seu amigo Teddy, até que recebe uma proposta irrecusável para trabalhar na empresa de seu ídolo, Gary Winston (Tim Robbins). Milo aceita a oferta, mas logo descobre que a empresa em que agora está trabalhando tem sérias implicações com a lei antitruste americana." [Mais informações 1 / Mais informações 2 / Mais informações 3]






"O CONHECIMENTO HUMANO PERTENCE AO MUNDO"

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Comentários

  1. Gostei muito do filme, pois apensar de ser um filme lançado a mais de uma década, ele trata de assuntos considerados atuais na era digital onde o conhecimento acoplado com as tecnologias proporcionam descobertas e inovações contribuindo nos avanços futuros. Nesse mundo cibernético não podemos deixar de lado as questões éticas, como as que observamos no filme sobre a violação da privacidade, que você pode estar sendo monitorado o tempo todo sem o seu consentimento.
    Muito interessante também, que já seguiam a ideia do conhecimento humano pertencer ao mundo e não ser algo restrito, contribuindo assim para o compartilhamento de códigos onde através do conhecimento não é preciso reinventar e sim aprimorar como ocorre no software livre.

    Elivane C. Diehl

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  2. Ponto forte aonde chama-me atenção nos dia de hoje é que distribuir informação é distribuir poder, podemos fazemos uma analogia nos dias de hoje com grandes sites, grandes empresas de telecomunicação que fazem fortunas expondo sua informação a população, e o filme trata uma questão sobre isso em poder criar um grande cerebro central aonde cada pessoa poderia se conectar-se e receber informação em uma grande ferramenta comercial, posso fazer uma comparação do filme com as leis de ACTA, SOPA e PIPA que querem fazer isso, torna a informação ao internauta em apenas caracteres aonde nao podemos assistir um video, escutar uma musica, jogar um jogo, etc... Pois está infringindo os direitos autoriais, em plena era digital aonde tudo é compartilhado em escalas gigantescas e momentâneas, isso que torna a internet algo interessante, magnifico, vicioso contribuindo para a evolução humana.

    "Querem criar internautas enjaulados em labirintos de paginas!"

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  3. A informática na sociedade, alerta e reforça cada vez mais questões complexas no mundo informatizado e conectado. O conhecimento é fruto do esforço do homem e na era da informatização, com "novo conhecimento" surge rápido novas idéias que em pouco tempo novas propostas e ofertas aparecem. Em qualquer área do conhecimento humano a inovação é constante, o que precisa é estar ligado o que no momento é o ideal deixa de ser quando alguém prova ao contrário ou oferece um produto mais sofisticado ou de melhor qualidade. É lastimável que o homem é capaz de eliminar o próprio homem quando se sente ameaçado destruindo informações que seriam de serventia para todos como software livre tudo por poder, como vimos no filme.

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  4. Bom o filme apesar de ter sido feito a alguns anos apresenta caracteristicas tecnologias comuns nos dias de hoje, como aparelhos que podem ter acesso a rede de qualquer lugar. Grandes empresas que fazem fortunas com seus sites onde nos humanos postamos dados e
    informaçoes.
    Tambem fala da questão da privacidades e do
    conhecimento humano.Uma coisa que eu achei importante no filme que fala. Neste negócio, qualquer menino em qualquer lugar do mundo com uma boa ideia pode nos tirar do negócio.
    Isto não deixa de ser uma verdade.

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  5. Acredito que, por mais que o filme seja bastante antigo, seus temas são muito atuais, principalmente se levarmos em consideração a forma que ele expõe a temática da privacidade. Analisando a forma como a empresa grande invadia a privacidade das pessoas para se manter sempre um passo à frente dos possíveis concorrentes, percebe-se que isto poderia ser a nossa realidade, e tudo o que temos para nos confortar é pensar que as empresas têm sido honestas, e seguido as leis corretamente. Porém, pensando mais além, temos nossos e-mails monitorados, conversas através de chats, e até mesmo este comentário. Será que existe algo por trás de tudo isso, como no filme, ou podemos acreditar na honestidade das grandes empresas?

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  6. Gostei bastante do filme, apesar de ser um tanto antigo. Não é daquele tipo de filme de computadores onde aparece uma tela preta com um "password: |" escrito em verde.Vemos comandos de verdade, códigos de verdade, o que faz com que nos envolvamos ainda mais na trama, que aliás, é ótima, cheia de contecimentos inesperados. No começo, você acha que já sabe tudo que vai acontecer. Lá pro meio do filme, tudo muda. No final, muda tudo de novo.Suspense espetacular, coisa rara de se ver.

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  7. Achei o filme muito interessante, antigo, mas com temas atuais, na época de seu lançamento, 2001, os próprios autores já possuíam a idéia de comunicação em qualquer lugar, isso é muito atual, é o que vivenciamos hoje, e a pouco tempo que estamos nesse meio, mas o mais envolvente desta história é mesmo o suspense entre a empresa de Gary e a conspiração do personagem principal Milo, onde mostra que o poder aquisitivo pode trazer vantagens para a empresa mas de uma forma desonesta, mostra a violação da privacidade no seu pior modo, onde rouba a informação e no final da um fim a pessoa que realmente deveria possuir o direito intelectual da mesma, realmente uma ficção mas que pode trazer um alerta para o dias de hoje, será que estamos mesmo protegidos de algo assim acontecer? Pode ser que não tenha uma câmera atrás de nós o dia todo nos monitorando como o que acontece no filme, mas quem nos garante que não exista “alguém” espionando nossos computadores ou mesmo a rede onde o conectamos?

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  8. O filme é muito interessante mesmo e mostra como grandes empresas tentam manipula no que diz respeito a tecnologia. O filme é muito bem elaborado e faz com que nao deixamos de prestar a atenção nele pois a cada instante nova solução surge ou algo novo faz com que o filme fique cada vez mais interessante. Mas no final podemos ver que muitas empresas jogam sujo para obter lucros em cima de tecnologias e que nem sempre é o que parece.

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  9. O filme é muito bom, mesmo sendo lançado em 2001, parecia antever os problemas que ocorreriam nos anos seguintes. Empresas numa corrida desenfreada para serem pioneiras de uma nova tecnologia, sabem que cada minuto perdido representa perder espaço no mercado. Outro ponto do filme que ainda mais se assemelha os dias de hoje a questão da privacidade. Afinal, "espionar" tudo que acontece na internet é algo bom ou ruim? É ruim a partir do ponto em que as ações de algum usuário da rede é monitorada com a finalidade re roubo de informação, como é o caso do filme. No entanto, pode ser algo bom a partir do momento em que usuários mal intencionados são identificados e repreendidos. A trama toda do filme é espetacular, recomendo.

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  10. Achei interessante a forma extremamente literal com que o filme aborda espionagem no ramo da tecnologia. Atualmente não há a necessidade de presença física de um método de espionagem, em compensação ainda prevalece a regra não dita de que espionar é ruim, independente do movito da espionagem. Creio que o conceito de ciberespaço fica bastante evidente no filme com a ideia da criação de uma rede via satélite onde todos os dispositivos se comunicam entre sí. Porém, o filme deixa a desejar em pontos chave desta qestão como a existência de alguém capaz de controlar completamente essa rede e o fato de que a comunicação simplesmente invade o dispositivo sem o usuário ter qualquer controle sobre o que está acontecendo (como mostra no final do filme). Em certo ponto, pode-se dizer que o filme trata a questão de privacidade como não existente, praticamente mostrando o sistema sinapse (?) como uma forma de Grande Irmão. Mesmo este sendo usado 'para o bem' no filme, a possibilidade dele ser usado 'para o mal' não foi abordada, a questão de bem e mau foi abordada entre as pessoas, sem mencionar o poder da tecnologia de corromper os bem intencionados.

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  11. O filme é muito interessante e aborda temas como liderança, ética, responsabilidade, assertividade, entre outros. Em relação com a nossa disciplina, o filme aborda praticamente todos os temas que discutimos durante as últimas semanas, como tecnologia e sociedade, sobre o controle na web, hipertexto, ciberespaço e eu acho que podemos trabalhar mais sobre dois aspectos, o primeiro é sobre a pergunta: "Tecnologia: Aliada ou Rival?" No caso deste filme pode ser as duas coisas, volta-se novamente a aquela questão de saber usar, porém hoje em dia ninguém quer saber se fez mal a outra pessoa, simplesmente faz o que é bom pra si próprio. E o segundo aspecto muito interessante no filme é com relação a privacidade, defendi durante nossas discussões que não deveria existir um controle de privacidade na internet, porém em um caso de assassinato, como no filme, a tolerância deve ser zero e um controle de toda a rede deveria ser feito para evitar crimes como estes, porém como? É realmente muito complicado.

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