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Pensando o Ensino Superior

Questões para discussão:

  • Em que medida estas percepções acerca da dinâmica das tecnologias faz parte dos processo educativos no ensino superior?
  • De que forma, não sendo nativos digitais, podemos apropriar estas possibilidades aos processos educativos formais?
  • Quais os desdobramentos destas questões sobre a instituição Universidade? 



Questões gerais sobre nosso encontro de 14/1/2015 
Tipo "piada interna" para o grupo de Metodologia do Ensino Superior 2015/1 ;-) )

Questão básica de discussão
  • Não se trata de substituição dos que já fazemos, mas de inserir novas práticas e experimentar novos métodos gradativamente;
  • Precauções técnicas - Antes do encontro é fundamental instalar, configurar e testar projetor, cabos, conexão (garantir a conexão cabeada), som, etc.
  • No Prezi, é fundamental criar a trilha detalhada dos elementos que quero destacar na apresentação.
  • Sempre que realizamos um hangout, devemos grava-lo a fim de não perder a oportunidade de eternizar alguma momento que, de outra forma, se perderia;
  • É fundamental reconhecer nas tecnologias digitais as sua aplicações como espaço de retorno, onde as questões trabalhadas podem ser sistematizadas/atualizadas pelo grupo. Mais, onde se concretize uma situação de compartilhamento de experiências de construção do conhecimento. Grande questão: Como estas tecnologias poderiam ser usadas na polifonia que deve ser o espaço de aprendizagem?
  • Existem inúmeras possibilidades de ferramentas que podem ser utilizadas. Assim, o professor não precisa ser um técnico. É preciso assumir que para cada ambiente que o professor conhece, os estudantes conhecem outros tantos que podem servir à construção do conhecimento, independente do professor. Não somos o centro do processo e nem tudo passa pelo nosso crivo. Fato!
  • Inteligencia artifical já existe e está presente (mesmo que ainda minimamente) em sites de busca, de compras, redes sociais, etc. 
  • Mudar da perspectiva instrucional para a colaborativa no ensino superior (e não só nele)  tb é complicado para os alunos.
Sobre o conectivismo
  • Não é uma teoria, pq não tem os requisitos básicos para tanto. Entretanto, é importante enquanto reflexão inicial / alternativa didática / possibilidade metodológica uma vez que os meios, os conhecimentos, as possibilidades de comunicação são enormes! Veja os casos dos PLES e MOOCS
  • O conectivismo trabalha com uma relação de confiança (o professor nao sabe as fontes e a vida do estudante fora dos ambientes que ele faz parte). É o momento de assumir que todo mundo é inocente até que se prove o contrário, e não o oposto!
  • O conectivismo tenta pensar o processo educativo como uma alternativa para o currículo. É  perspectiva pedagógica para o século XXI! as teorias de aprendizagem aceitas e consideradas "sérias" são de outro momento.
 

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Doutor em Informática Aplicada em Educação, pós-doutor em Educação, professor e pesquisador do Curso de Ciência da Computação e dos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação da UPF. Contato: teixeira@upf.br.

Comentários

  1. É difícil para quem não é um "nativo digital" - e quanto mais velho mais difícil parece ser - aceitar as possibilidades. A primeira necessidade é não alimentar preconceitos típicos de quem foi vendo a tecnologia surgir e teve dificuldades em seus primeiros tempos - até porque, hoje, é simples aprender a utilizar essas ferramentas. É básico, antes de mais nada, a motivação e a pro-atividade: o docente precisa querer. O processo não precisa ser formal - as tecnologias podem auxiliar nessa transformação de process de ensino e aprendizagem, mas não podem levar o docente a ser um "escravo" dessas tecnologias. Elas são ferramentas, são meios, não fins.
    O que leva a questão de como a Universidade hoje encara essas ferramentas: elas são acessíveis, mas devido até ao mau uso que os próprios alunos - e alguns docentes, por que não? - fazem dessa acessibilidade, a própria instituição tende a bloquear o acesso a muitas ferramentas ou objetos importantes (certos termos, sites, tecnologias de streaming, redes e afins ainda são controlados). Novas tecnologias impactam em uma mudança na forma de a instituição ver o processo de ensino e o acesso a diferentes ferramentas, mas o processo não pode nem ser generalizado, nem individualizado. É uma construção que depende ainda, principalmente, da motivação do docente e sua conscientização até mesmo com oportunidades que a instituição oferece, com a própria disciplina de metodologia. À medida que os docentes começarem a mudar sua forma de ver o processo, a instituição passa a ser reconhecida, de fora para dentro, por essas inovações e atualizações.

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  2. Sabe-se que a educação fazendo parte de um sistema, ela é, via de regra, algo imposto. Noutros termos, ela é organizada de modo linear e o modo pelo qual produz conhecimento é também linear. Ao contrário da lógica das atuais tecnologias digitais que trabalham na lógica da rede, compartilhamento e cocriação, o sistema tradicional acaba por promover um certo bloqueio.

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